domingo, 9 de outubro de 2011

Batologias do passado

Foi em uma noite, passando por uma daquelas ruas mortas da cidade em que eu lhe encontrei novamente, meu amor. Por que é que aquelas lembranças que pra você tampouco importa insistem em me perseguir em cada detalhe ? Me deparei chorando ao lembrar das nossas noites olhando as estrelas — Que ridículo. Porém mais ridículo ainda sou eu, que ainda insisto nessa história de amor. Lamento a mim mesma por não me conformar que este não passa de uma verdadeira utopia.
Evitei olhar para as estrelhas, pois elas me lembravam do seu olhar. Parecia até destino. Ah, meu amor, se tu soubesses o quanto lhe anseio ter por perto não esperaria se quer um minuto e chegarias até mim, com a roupa do corpo mesmo implorando pelo meu abraço. O forma doce com que você tocava pra mim, me emociona até hoje. Confesso-te que as vezes ainda me derramo em lágrimas ao imaginar o que podiamos ter sido; mas não meu amor, não quero lhe incomodar nessa sua vida nova com os meus dramas.
Eu só quero um pouco de paz, um pouco de amor, um pouco de brilho nessa minha solidão. Então, me deseje sorte, por favor.
Bruna Saturnina

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