Pretos que seduziam qualquer um
Olhos de messalina amargurada
Tinham traços marcantes
Demostravam o sofrimento que havia
Porém mais que isso alegria
Parece que os belos traduziam as melodias
Eram olhos que não se esqueciam
A quem aquela cor negra conquistava
Vivia perturbando devido a lembrança
Olhos maculados
Que já viram e contribuiram com o pecado do mundo
Olhos pretos traiçoeiros
Que não perdoavam
Não largavam
Não. Somente Não.
Bruna Saturnina
Primeira e talvez única vez que inspiro em mim para escrever.