Volto ao blog com um "infelizmente". É sempre bom escrever quando alegrias teimam em não nos caber e pedem, imploram, choram pedindo "por favor" para serem escritas. Não se deve dizer o mesmo quanto as tristezas... Elas não são escritas somente quando transbordam, mas também por uma segunda intenção de seu escritor na esperança de fazê-las sumir de si. Esclareço desde já que minha segunda intenção foi a mais involuntária possível.
Tem um "é isso aí" dentro de mim pedindo pra nascer, então: É isso aí!!
"É isso aí" é um recém-nascido renovando as esperanças, no qual o destinatário é seu próprio remetente. Afinal, quem estimará nossa confiança e fé se não nós mesmos? Este é um texto não-texto. Um texto sem estrutura de texto. Por que eu deveria me importar com orações, linguagem, coerência verbal se o que eu quero dizer não necessita isso de tão simples e apalpável que é (Peço perdão a minha professora de Redação, prometendo levar em conta tais fatores quando necessário)? O que eu quero dizer a você, meu leitor que talvez não exista, ou meu escritor-leitor que redigiu esse texto, é que VOCÊ É TUDO!
Nós somos tudo. Eu e você. Ou eu e meus heterônimos desconhecidos. Somos tudo. Tudo o que queremos e que sonhamos ser. Hoje eu te proponho a sonhar novos sonhos. Sonhos que te permitam mudar as circunstâncias futuras caso elas não forem como você esperou e torná-las melhores que nos sonhos, porque você é capaz. Você é muito mais do que pensa ser. Querido leitor que escreve, agora temos um voto. O voto de tentar ser melhor sempre, de não perder as esperanças ainda que o choro e desespero te assole. O voto de deixar as dificuldades edificarem sua maturidade. O voto de deixar de lado toda a auto-suficiência que pensa ter. O voto de renovar as esperanças a cada amanhecer e não esquecer que tudo coopera para o bem daqueles que nEle esperam. Nosso voto, por fim, será lembrar que o que você não sonha pode ser muito melhor que seus sonhos.
Dedico tais palavras à autora delas
Dedico tais palavras à autora delas
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