sábado, 21 de setembro de 2013

Sem título sem estrutura com confiança

Aprendi pelas palavras do Bukowski que se quando vou escrever tenho que sentar por horas, olhando a tela do computador ou me curvar sobre a máquina de escrever procurando palavras, é melhor não o fazer e esperar pacientemente até que o escrito saia de dentro da alma como um míssil. E que é hora de escrever somente quando o estar parado te leva a loucura ou ao suicídio ou ao homicídio quando o que se tem a dizer ainda não foi dito. Justifico assim o tempo que deixei de escrever bem como justifico o agora por estar escrevendo.
Volto ao blog com um "infelizmente". É sempre bom escrever quando alegrias teimam em não nos caber e pedem, imploram, choram pedindo "por favor" para serem escritas. Não se deve dizer o mesmo quanto as tristezas... Elas não são escritas somente quando transbordam, mas também por uma segunda intenção de seu escritor na esperança de fazê-las sumir de si. Esclareço desde já que minha segunda intenção foi a mais involuntária possível. 
Tem um "é isso aí" dentro de mim pedindo pra nascer, então: É isso aí!! 
"É isso aí" é um recém-nascido renovando as esperanças, no qual o destinatário é seu próprio remetente. Afinal, quem estimará nossa confiança e fé se não nós mesmos? Este é um texto não-texto. Um texto sem estrutura de texto. Por que eu deveria me importar com orações, linguagem, coerência verbal se o que eu quero dizer não necessita isso de tão simples e apalpável que é (Peço perdão a minha professora de Redação, prometendo levar em conta tais fatores quando necessário)? O que eu quero dizer a você, meu leitor que talvez não exista, ou meu escritor-leitor que redigiu esse texto, é que VOCÊ É TUDO! 
Nós somos tudo. Eu e você. Ou eu e meus heterônimos desconhecidos. Somos tudo. Tudo o que queremos e que sonhamos ser. Hoje eu te proponho a sonhar novos sonhos. Sonhos que te permitam mudar as circunstâncias futuras caso elas não forem como você esperou e torná-las melhores que nos sonhos, porque você é capaz. Você é muito mais do que pensa ser. Querido leitor que escreve, agora temos um voto. O voto de tentar ser melhor sempre, de não perder as esperanças ainda que o choro e desespero te assole. O voto de deixar as dificuldades edificarem sua maturidade. O voto de deixar de lado toda a auto-suficiência que pensa ter. O voto de renovar as esperanças a cada amanhecer e não esquecer que tudo coopera para o bem daqueles que nEle esperam. Nosso voto, por fim, será lembrar que o que você não sonha pode ser muito melhor que seus sonhos.




Dedico tais palavras à autora delas





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