segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Poesia dos meus olhos

Eram olhos de tão rara beleza
Pretos que seduziam qualquer um
Olhos de messalina amargurada
Tinham traços marcantes
Demostravam o sofrimento que havia
Porém mais que isso alegria

Parece que os belos traduziam as melodias
Eram olhos que não se esqueciam
A quem aquela cor negra conquistava
Vivia perturbando devido a lembrança
Olhos maculados

Que já viram e contribuiram com o pecado do mundo
Olhos pretos traiçoeiros
Que não perdoavam
Não largavam
Não. Somente Não.

Bruna Saturnina







                                                                                                                                                   Primeira e talvez  única vez que inspiro em mim para escrever.

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